A instituição fechou o último ano com um lucro de 397 milhões de escudos (3,5 milhões de euros).
"Melhorámos sustentadamente os principais indicadores de negócio,o apoio à economia e aos clientes,solidificando a reputação no sistema financeiro de Cabo Verde",lê-se na mensagem do Presidente do Conselho de Administração (PCA),Nuno Martins.
O PCA destacou o "crescimento sustentado dos resultados,suportado por um esforço de mitigação do risco de crédito e assumindo investimentos muito expressivos na modernização do banco e do serviço aos clientes".
Nuno Martins considerou relevante a "contínua diminuição do crédito vencido e da quota de mercado neste indicador,em contraciclo com o verificado no sistema financeiro,com um rácio de incumprimento (BCV) de 3,86% e rácios de NPE [Exposições Não Produtiva] e de NPL [Empréstimos Não Produtivos] de 2,90% e 3,77% respetivamente".
O rácio de solvabilidade cresceu 1,1 pontos percentuais para 16,75%.
O crédito bruto cresceu 3,2% e os depósitos evoluíram 12,8%,"acima do crescimento do mercado",destacou o banco.
O resultado líquido vai ser aplicado para "elevar os capitais próprios da instituição",lê-se no relatório,cabendo 85% para "outras reservas",10% para "reservas legais" e 5% para dividendos.
O Banco Interatlântico tem nove agências nas ilhas cabo-verdianas e é um dos oito bancos licenciados para operar no arquipélago.
Em maio,a instituição foi classificada como de "ligeira importância sistémica" pelo banco central,a par do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN),sendo a Caixa Económica e o Banco Comercial do Atlântico (BCA) enquadrados como os dois bancos de "elevada importância sistémica".
© Reportagem diária do entretenimento brasileiro