Os alertas fazem parte de uma resolução do secretariado nacional da UGT,que foi aprovada por unanimidade.
A central sindical alertou que o mercado de trabalho apresenta “sinais preocupantes” e que o desempenho das contas públicas se deveu a uma “elevada carga fiscal”,sobretudo sobre os trabalhadores.
A UGT pediu que as instituições europeias não esqueçam os progressos realizados e que o Governo português não feche os olhos aos problemas.
Na resolução,a UGT reafirmou a importância do acordo de médio prazo para a melhoria dos rendimentos,salários e competitividade e do acordo plurianual da administração pública.
A estrutura sindical mostrou-se ainda disponível para “discutir,revisitar e atualizar” o acordo de médio prazo,notando que os restantes parceiros sociais subscritores têm reiterado o seu compromisso.
A UGT saudou também a apresentação do relatório final do projeto-piloto da semana de quatro dias,que vincou ser concebível apenas “no modelo proposto,com redução da jornada de trabalho e sem redução de salário”.
Na última reunião de concertação social foi apresentado o livro verde sobre o futuro da segurança e saúde no trabalho.
Para o secretariado nacional este livro é uma necessidade que “indiscutivelmente se impõe” devido ao progresso tecnológico e às novas formas de trabalho.
“É indiscutível que o mercado de trabalho e os locais de trabalho estão em constante mudança,trazendo profundas alterações na forma como o trabalho é organizado. A digitalização,a globalização,as mudanças demográficas,as alterações ambientais e climáticas têm um impacto profundo na sociedade e no mercado de trabalho”,sublinhou.
Por último,a UGT saudou a eleição de Luís Pais Antunes como novo presidente do Conselho Económico e Social (CES),destacando a sua experiência e conhecimento.
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