Os turistas não residentes representaram 67,0% das dormidas "na generalidade dos meios de alojamento" em território nacional,ao longo do ano de 2023,segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se de 57,1 milhões de dormidas,refletindo um crescimento de 14,9% face a 2022.
O mesmo relatório concluiu que o ano passado foi,desde 2013,e à exceção de 2017,o período em que se observou "uma maior dependência dos mercados internacionais". Só em 2017 é que se registou um valor superior,com 67,8% do total de dormidas.
No mesmo documento,o INE diz que,em sentido oposto,o mercado interno gerou um terço das dormidas em 2023 (28,1 milhões),mais 2,1% do que em 2022.
A generalidade dos meios de alojamento turístico registou 32,5 milhões de hóspedes (+12,5%),em 2023,proporcionando 85,1 milhões de dormidas (+10,3%).
Desde 2019,registaram-se crescimentos médios anuais de 2,4% e 2,3%,respetivamente,"evidenciando a retoma da atividade do setor depois da crise gerada pela pandemia de Covid-19".
Mais 19,2% de turistas não residentes face a 2022
O número de chegadas de turistas não residentes a Portugal,ascendeu a 26,5 milhões,segundo os dados do INE. Significa isto um acréscimo de 19,2% face a 2022,sendo que o mercado espanhol se manteve como "principal mercado emissor de turistas internacionais",com 25,2% do total de turistas não residentes que aterraram em Portugal ao longo do ano passado.
O número de turistas espanhóis em Portugal aumentou,face a 2022,16,7%.
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