Felipe Curi,Victor Santos,Cláudio Castro,Marcus Amim e Marcelo Menezes durante a posse do novo secretário de Polícia Civil — Foto: Vera Araújo
GERADO EM: 07/09/2024 - 04:30
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Após ter tomado posse na tarde desta sexta-feira (06/09),o novo secretário de Polícia Civil,enviou um recado aos integrantes da máfia do cigarro e da contravenção: eles estarão na mira durante a sua gestão. Segundo Curi,a experiência como diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP) mostrou que boa parte dos assassinatos tem ligação com o comércio ilegal de cigarros e a disputa territorial do jogo do bicho.
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— O período em que fiquei à frente das Delegacias de Homicídios (DHs) foi muito importante para eu perceber a prioridade de atacar as máfias do cigarro. Já passei a determinação ao delegado Alexandre Herdy,que me substituiu no DGHPP,e ao delegado Rômulo Assis Coelho Caldas,titular da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC),para que combatam essas máfias,que realizam execuções à luz do dia. Nós não queremos que isso continue acontecendo,então vamos combater isso,continuar as investigações que já existem e abrir novas que surgirão. Queremos dar uma resposta,justamente para acabar com isso de vez — prometeu Curi.
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A cerimônia de posse de Curi ocorreu na tarde de ontem na Cidade da Polícia,no Jacaré,Zona Norte do Rio. Estiveram presentes o governador Cláudio Castro e os secretários de Segurança,o delegado da Polícia Federal Victor Santos,e o de Polícia Militar,coronel Marcelo de Menezes. Ao passar o bastão para o colega de corporação,o antecessor de Curi,delegado Marcus Amim,destacou que sua gestão priorizou a digitalização de processos administrativos e as 12 operações da Corregedoria Interna da Polícia Civil.
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Castro faz desafio
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O governador aproveitou o evento para dizer que a Polícia Civil é livre e independente. Sem citar nomes,Castro referia-se à informação que surgiu de de que ele teria tirado Amim atendendo a um pedido do ex-secretário de Polícia Civil Allan Turnowski. O objetivo seria interferir no processo administrativo disciplinar do delegado Mauricio Demetrio,que responde pelos crimes de associação criminosa,corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido seria para que Demetrio não fosse demitido,embora haja oito processos contra ele. O delegado já foi condenado a nove anos e sete meses por obstrução de justiça.
— Duvido que algum policial aqui se sujeitasse a um pedido do governador para segurar um processo. Aqui tem o devido processo legal. Aqui não é porque interfere na vida da pessoa,que vai acelerar ou se meter em processo — respondeu o governador.
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Segundo Curi,também vão merecer sua atenção a proteção às mulheres,principalmente,para evitar crimes de feminicídios,e a modernização da perícia. O secretário informou que pretende celebrar convênios com instituições para aprimorar as provas em inquéritos.
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