A nova previsão surgiu na sequência dos dados relativos ao terceiro trimestre e das recentes medidas de estímulo anunciadas por Pequim.
O economista-chefe do banco para a China,Wang Tao,afirmou que estes fatores elevam a previsão de crescimento trimestral da segunda maior economia do mundo para 6,5%,em termos homólogos,no último trimestre do ano,indicou,em comunicado.
"O aumento dos recursos orçamentais prolongar-se-á até ao início de 2025,juntamente com uma retoma do crescimento do crédito",afirmou Wang,revendo também a previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) chinês no próximo ano de 4% para 4,5%.
Estas perspetivas poderão melhorar em função da dimensão final do pacote de estímulo orçamental e da aplicação de medidas de apoio ao setor imobiliário e a outras áreas da economia,lê-se no relatório.
Na semana passada,outro gigante do setor bancário,o Goldman Sachs,também reviu em alta a previsão para o PIB chinês este ano,aumentando-a de 4,7% para 4,9%.
Nas últimas semanas,Pequim anunciou uma série de medidas de estímulo,na sequência de uma redução das taxas de juro nos Estados Unidos e também de dados económicos piores do que o esperado em agosto,com o Presidente chinês,Xi Jinping,a pedir esforços acrescidos para atingir a meta de crescimento económico deste ano de "cerca de 5%".
A baixa procura interna e internacional,juntamente com os riscos de deflação,estímulos insuficientes,uma crise imobiliária e a falta de confiança dos consumidores e do setor privado são algumas das causas apontadas pelos analistas para explicar o que está a acontecer na segunda maior economia do mundo.
© Reportagem diária do entretenimento brasileiro