De acordo com o banco central,em julho,o valor total de títulos de dívida emitidos por entidades residentes era de 296.500 milhões de euros,mais 1.600 milhões de euros do que no final do mês anterior.
Para esta variação contribuíram as valorizações dos títulos de dívida pública e dos títulos de dívida do setor financeiro,de 2.600 e 200 milhões de euros,respetivamente,as amortizações de títulos de dívida das administrações públicas,que superaram as emissões em 1.500 milhões de euros,bem como as emissões de títulos de dívida do setor financeiro,que excederam as amortizações em 200 milhões de euros.
No final de julho,estavam ativos 71 títulos de dívida ESG -- ambiental,social e governança - num montante total de 12.200 milhões de euros e não se registaram transações significativas neste tipo de títulos naquele mês.
No final de julho,estavam previstas,para os 12 meses seguintes,amortizações de 38.900 milhões de euros,o que correspondia a 13,1% do 'stock' de títulos de dívida vivos naquela data.
Entre as amortizações calendarizadas,destacam-se a de títulos do setor financeiro,entre outubro e dezembro de 2024,de 7.100 milhões de euros,e em março de 2025,de 2.500 milhões de euros.
Está também programada a amortização de títulos das administrações públicas,entre setembro e novembro de 2024,de 7.300 milhões de euros,de 2.100 milhões de euros.
Já no que diz respeito a empresas não financeiras,está calendarizada a amortização de títulos em agosto de 2024,de 3,6 milhões de euros.
Neste caso,as amortizações correspondem,em larga medida,a papel comercial,"um instrumento de financiamento de curto prazo muito utilizado pelas empresas portuguesas e que é habitualmente objeto de renovação,isto é,de amortização acompanhada de nova emissão,igualmente de curto prazo",sendo,por isso,"normal registar-se,sistematicamente,um valor elevado de amortizações calendarizadas para o mês seguinte",apontou o BdP.
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