Esta decisão,avançada pelo Jornal de Negócios,terá sido comunicada hoje a José Realinho de Matos,que presidia à Parpública desde o final de 2023.
A saída foi justificada com a existência de uma postura mais reativa do que preventiva da administração,bem como com a falta de prestação de informação atempada ao ministério,segundo o Jornal de Negócios.
O Ministério das Finanças confirmou à agência Lusa a informação,mas não adiantou mais dados relativamente à saída da administração da empresa que gere as participações do Estado.
A Parpública gere várias participações públicas em empresas como a TAP e a Inapa,que está agora num processo de insolvência.
Neste caso,o Ministério das Finanças disse que só soube da "situação crítica" em que estava a Inapa em 11 de julho (aquando da suspensão das ações) e que foi aí que convocou a Parpública,que explicou que a Inapa tinha pedido uma injeção de 12 milhões de euros para necessidades de tesouraria imediatas na operação na Alemanha quando já tinha um pedido de 15 milhões de euros para reestruturação.
O financiamento acabou por ser chumbado e a empresa avançou com o processo de insolvência,sendo que a Comissão Executiva da Inapa chegou a afirmar,no início deste mês,que "nunca foi possível" chegar a uma solução de capitalização da empresa "por indisponibilidade" do maior acionista Parpública,com quem realizou "mais de 50 contactos" para recapitalizar e reestruturar o grupo.
[Notícia atualizada às 16h59]
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