Desde janeiro,a inflação no Brasil está em 2,85% e,nos últimos 12 meses,em 4,24%,abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda nos preços da energia elétrica (-2,77%) e alimentação e bebidas (-0,44%),segundo o órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro.
André Almeida,gerente da sondagem do IBGE,avaliou,num comunicado,que "a principal influência veio de energia elétrica residencial,com o retorno à bandeira tarifária verde em agosto,onde não há cobrança adicional nas contas de luz".
No que se refere ao grupo alimentação e bebidas,o especialista afirmou que uma maior oferta de produtos no mercado local contribuiu para a queda nos preços,por conta de um clima mais ameno no meio do ano.
Analistas esperam uma recuperação dos preços dos alimentos no Brasil nos próximos meses,como resultado dos efeitos da seca extrema que todo o país sofre atualmente,a pior desde 1950,segundo as autoridades locais.
Mesmo assim,o resultado negativo de agosto corta a trajetória de alta dos preços iniciada em maio passado no país, que já levou o Banco Central brasileiro a parar os cortes que estava a fazer na taxa de juros,atualmente em 10,50%,e a sinalizar uma possibilidade de alta dos juros para controlar os preços.
O mercado financeiro estima que a inflação feche o ano de 2024 no Brasil em 4,30%,ou seja,abaixo do teto da meta,que é de 4,50%.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,9% em 2023 e deverá crescer um percentual semelhante em 2024,segundo as últimas projeções anunciadas por membros do Governo e analistas de mercado.
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