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Taxa de desemprego jovem na China desce ligeiramente após meses de subida

Oct 22, 2024 entretenimento IDOPRESS

De acordo com os dados do Gabinete Nacional de Estatística (GNE) chinês,este número,numa faixa etária entre 16 e 24 anos,subiu acentuadamente durante o verão,de 13,2% em junho para 17,1% em julho e 18,8% em agosto,um recorde depois de as autoridades do país terem revisto a metodologia do indicador no final do ano passado para excluir os estudantes.

 

Os fracos dados sobre o emprego dos jovens no verão passado deveram-se à entrada no mercado de trabalho de um número recorde de licenciados - este ano estima-se que sejam cerca de 12 milhões - e às perspetivas cada vez mais sombrias para o mercado de trabalho,afetadas pelo abrandamento da recuperação da segunda maior economia do mundo,noticiou a imprensa local.

A China deixou de publicar dados sobre o desemprego dos jovens em julho do ano passado,depois de este ter atingido um nível recorde de 21,3%,tendo retomado a publicação em dezembro.

Após a exclusão dos estudantes para refletir "de forma mais precisa" que a procura de emprego não era uma prioridade para eles,a taxa situou-se em 14,9% nesse mês.

As autoridades do país colocaram o emprego dos jovens entre as principais prioridades,tanto devido ao efeito negativo no consumo da potencial queda de rendimentos como aos riscos para a estabilidade social,questão vital para Pequim.

As autoridades do país asiático mostraram-se confiantes,na passada sexta-feira,de que a segunda maior economia do mundo "continuará numa tendência de estabilização e recuperação",depois de terem anunciado um pacote de estímulos com medidas de apoio aos setores financeiro e imobiliário e ao mercado bolsista,a fim de relançar a recuperação da segunda maior economia do mundo.

Os analistas afirmaram que o pacote de medidas é "um passo na direção certa",mas "insuficiente" para relançar a recuperação económica da China,a menos que seja acompanhado de um aumento das despesas públicas,uma questão que poderá colidir com as preocupações sobre a sustentabilidade da dívida.

A baixa procura interna e internacional,associada a riscos de deflação,estímulos insuficientes,crise imobiliária e falta de confiança dos consumidores e do setor privado são algumas das causas apontadas pelos analistas para explicar o que está a acontecer na segunda maior economia do mundo.

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