Reunião do Alto Comando do Exército em 2022,ano em que país quase sofreu um novo golpe militar: bastidores ainda são nebulosos — Foto: Divulgação
As 884 páginas do inquérito que investigou o golpe são fartas em revelações. Mas há um ponto ainda nebuloso em relação aos militares e às articulações golpistas: o que os 16 generais de quatro estrelas do Alto Comando do Exército discutiram sobre o tema em suas reuniões no segundo semestre de 2022,quando a articulação pró-virada de mesa escalou?
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Já se sabe,de acordo com o que um dos conspiradores disse à época,que no colegiado "cinco não querem,três querem muito e os outros zona de conforto".
Até que ponto,porém,o assunto foi debatido nessas reuniões que não são gravadas,não têm atas,nas quais não se entra com celular e onde,de acordo com um ex-participante,"o pau quebra quando tem que quebrar"? Que posição cada um tomou ou foi tomando ao longo daqueles meses?
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Afinal,participavam das reuniões tanto o golpista Estevam Theophilo,hoje preso,como o comandante Freire Gomes,que,em depoimento disse a Jair Bolsonaro que o prenderia se ele tentasse um golpe.
Novas investigações podem trazer luz a essa interrogação.
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