Dólar: leilões podem ser à vista ou de linha — Foto: Pixabay
GERADO EM: 19/12/2024 - 22:34
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Depois de o dólar comercial atingir ontem um novo recorde intradiário,de R$ 6,30,mesmo depois de um leilão no mercado à vista,o Banco Central decidiu entrar de novo em campo ontem para tentar contar a escalada da moeda americana,com um volume maior.
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A primeira operação,anunciada na véspera,foi de US$ 3 bilhões. A segunda,que não estava prevista,foi de US$ 5 bilhões. Só ontem,o BC leiloou US$ 8 bilhões,a maior intervenção diária desde 1999,quando o Brasil passou a adotar o regime de câmbio flutuante.
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Os leilões realizados pelo BC para tentar aumentar a oferta de dólares no mercado e baixar a cotação em relação ao real podem ser à vista ou de linha. Mas qual é a diferença entre eles?
Leilão à vista
Essa operação é caracterizada pela venda direta de dólar no mercado,com recursos oriundos das reservas internacionais brasileiras. O uso deste mecanismo é mais raro,pois o Banco Central procura evitar a queima das reservas. Mas recorreu a essa operação em 2009,na crise financeira global,e na pandemia de Covid-19.
Leilão de linha
Consiste na oferta de dólares pelo Banco Central com compromisso de recompra mais à frente,a fim de fazer uma injeção pontual da moeda no mercado. Em última instância,essa operação não altera as reservas,porque os recursos serão recomprados futuramente.
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