O crude do Mar do Norte,de referência na Europa,acabou o dia no Intercontinental Exchange a cotar 1,15 dólares abaixo dos 77,20 dólares com que fechou as transações na terça-feira.
Os preços do barril de petróleo continuaram a descer pelo terceiro dia consecutivo,depois de terem registado na segunda-feira a maior queda em duas semanas,de mais de 2,5%,e já estão perigosamente perto da barreira dos 75 dólares e do seu mínimo anual.
Embora a ata da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) da sua última reunião de julho,publicada hoje,indique que a sua comissão considera ser indicado reduzir as taxas de juro em setembro,o que poderá traduzir-se num aumento da procura de crude norte-americano,o sentimento de baixa e a cautela prevaleceram entre os investidores.
O mercado foi também afetado pelo aumento das reservas de petróleo bruto nos Estados Unidos,uma vez que segundo a American Petroleum Institute (API) -- representante do setor petrolífero -- as reservas aumentaram 0,347 milhões de barris,ao contrário da diminuição esperada,o que obrigou a ajustar a sua avaliação de risco.
Além disso,a nível geopolítico,o Brent respondeu em baixa aos fracos dados económicos da China,enquanto a situação no Médio Oriente ainda se mantém frágil.
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