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Exportações da indústria alimentar e bebidas crescem 9,5% até junho

Aug 22, 2024 Música IDOPRESS

Em comunicado,a FIPA realça que,de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE),as vendas para países da União Europeia cresceram 13,87% face ao primeiro semestre de 2023,para 2.700 milhões de euros,enquanto (UE) as vendas para fora do espaço europeu subiram 1,25%,cifrando-se em 1.291 milhões de euros.

 

Por países,Espanha destaca-se como o país da UE que mais compra à indústria alimentar e das bebidas portuguesa,tendo adquirido 1.504 milhões de euros à indústria nacional nos primeiros seis meses de 2024,um aumento de 12% face a igual período de 2023.

O segundo maior comprador europeu é a França,com um valor de 354 milhões de euros,o que traduz um crescimento de 4% face ao primeiro semestre do ano passado.

Itália e Alemanha ocupam,respetivamente,o terceiro e quarto lugares,tendo o mercado italiano registado um crescimento homólogo de 32%,o que traduz vendas no valor de 210 milhões de euros. Já as exportações para a Alemanha evoluíram 6% para 113 milhões de euros.

"No resto do mundo,destaca-se o Brasil,que absorveu bens no valor de 336 milhões de euros à indústria nacional e com isso impulsionou as exportações da indústria alimentar e das bebidas em cerca de 25% face ao primeiro semestre de 2023",acrescenta a FIPA.

Globalmente,Espanha,França,Brasil,Itália e Alemanha absorveram 63% do total das exportações da indústria alimentar e das bebidas.

Comparando com igual período de 2023,no primeiro semestre deste ano o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas recuou para 8,63%.

"O setor agroalimentar nacional continua a crescer muito à custa do aumento das exportações e ganhos de quota internacionais,dada a qualidade e inovação dos produtos portugueses. No entanto,incongruências no IVA e os Impostos Especiais sobre o Consumo criam entraves às empresas,sobretudo,no mercado interno o que as leva a procurar alternativas noutras geografias",alerta o presidente da FIPA,Jorge Henriques,citado no comunicado.

Segundo destaca a associação,a indústria alimentar e das bebidas "é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional,tanto em volume de negócios (22.400 milhões de euros) como em Valor Acrescentado Bruto (3.800 milhões de euros).

Destaca-se ainda como "a indústria transformadora que mais emprego gera",sendo responsável por mais de 112.000 postos de trabalho diretos e cerca de 500.000 mil indiretos,e "assume uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial -- nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais -- e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país".

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