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Ismael Silva, Hannah Arendt e Luz del Fuego sobem aos palcos da Zona Sul

Sep 12, 2024 Música IDOPRESS

Musical. Três atores vão interpretar Ismael Silva em “Professor do samba” — Foto: Divulgação/Ernani Pinho

RESUMO

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GERADO EM: 12/09/2024 - 05:03

Estreias teatrais na Zona Sul: Ismael Silva,Hannah Arendt e Luz del Fuego em destaque

Peças teatrais sobre Ismael Silva,Hannah Arendt e Luz del Fuego estreiam na Zona Sul,junto com comédia de Fábio Porchat. Os espetáculos abordam temas diversos,como o feminino e questões sociais,promovendo reflexões e diversão para o público.

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Não há como confundir ou misturar as histórias de Ismael Silva,Hannah Arendt e Luz del Fuego. Mas,cada um em seu palco,os três personagens têm suas trajetórias contadas em peças que serão encenadas este mês em salas da Zona Sul. Outras duas montagens que estreiam ou reestreiam exploram o universo feminino,caso de “Fé mina — Histórias de mulheres”; e esquetes de humor,em “Agora é que são elas!”.

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Dos três personagens,o único já em cartaz é “Luz del Fuego — Uma história além da vida”,em cartaz de sexta a domingo,sempre às 20h,até o fim do mês,no Teatro Candido Mendes,em Ipanema. Com texto e direção de Sonia Barbosa,o espetáculo é estrelado por Jussara Calmon,musa da pornochanchada nos anos 1980.

— Luz del Fuego é uma personagem real e fascinante,que de certa forma tem muito a ver comigo. Ela foi polêmica e desde pequena já se mostrava uma mulher diferente. Isso,naquela época,assustava a sociedade — afirma Jussara.

As histórias de Ismael Sivla e Hannah Arendt serão encenadas a partir do dia 19. O sambista do Estácio será vivido por três atores no musical “Ismael Silva — Professor do samba”,escrito por Ana Veloso,também diretora,ao lado de Edio Nunes. Ele divide a o palco da Arena Sesc Copacabana com Jorge Maia e Milton Filho. A temporada vai até 20 de outubro,com sessões de quinta a domingo,às 20h.

— Esse espetáculo conta a história de um homem,artista,negro,favelado,que mostra que tem talento e que pode ter o espaço dele por merecimento,ser valorizado — diz Nunes.

Protagonistas. Júlia Rabello (à esquerda),Priscila Castello Branco (no alto) e Maria Clara Gueiros estrelam “Agora é que são elas!”,de Fábio Porchat — Foto: Divulgação/Pino Gomes

Criado pelo autor,ator e diretor Eduardo Wotzik,“Hannah Arendt— Uma aula magna” apresenta ideias,pensamentos,experiências e filosofias de uma das mais importantes pensadoras do século XX. A peça fica em cartaz até dia 29 deste mês no Teatro Domingos Oliveira/Planetário da Gávea,de quinta-feira a sábado,às 20h; e domingos,às 19h.

“Agora é que são elas!”,escrita e dirigida por Fábio Porchat,já fez sucesso na Zona Sul,quando lotou por quatro meses o Teatro dos Quatro. A comédia está de volta,agora no Teatro das Artes,também no Shopping da Gávea,onde fica em cartaz até dia 29,com sessões sexta e sábado,às 19h. Maria Clara Gueiros,Júlia Rabello e Priscila Castello Branco vivem 20 personagens,femininos e masculinos,em nove esquetes.

— É uma peça com que as pessoas se identificam. Ou elas viveram aquilo ou elas são aquilo. Ou você tem uma amiga supersticiosa ou você é uma pessoa muito otimista ou tem uma filha que faz perguntas sobre sexo e você não sabe responder. Então,é muito legal poder estar de volta ao Shopping da Gávea,fazendo o povo dar risada dessas histórias — diz Porchat.

No Teatro Café Pequeno,no Leblon,“Fé mina — Histórias de mulheres” aborda temas do universo feminino,como amor,educação,relacionamentos abusivos e até feminicídio,de forma crítica e ao mesmo tempo cômica. A atriz Martha Paiva,também autora do espetáculo,colheu histórias do seu repertório pessoal e familiar e do convívio com outras mulheres que têm em comum amores abusivos e casos de superação para criar o espetáculo,dirigido por Ana Luiza Bellacosta. A peça está em cartaz até o dia 22,com apresentações sextas e sábados,às 19h.

— Nosso objetivo principal é engajar mulheres na busca pelo autoamor e também estimular a denúncia de abusos cometidos dentro do lar,além de divulgar algumas histórias,possibilitando,a partir delas,reflexões e discussões sobre aspectos essenciais e urgentes em nossa sociedade,tais como a tolerância,o respeito às diferenças e a cidadania —enfatiza Martha.

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