Guilherme Boulos (PSOL-SP): aliviado — Foto: Edilson Dantas
A campanha de Guilherme Boulos passou por uma montanha-russa de emoções em 48 horas.
Na quarta-feira,a Quaest apontou que o psolista estava numericamente em terceiro lugar na pesquisa que mediu a intenção de voto do paulistano para a eleição do dia 6 de outubro.
No dia seguinte,o Datafolha o recolocou na liderança um pouco abaixo numericamente de Ricardo Nunes,mas descontada a margem de erro o resultado foi um empate.
Anteontem,com a Quaest divulgada, foram discutidas várias alternativas para não deixar a campanha desandar. Uma delas era antecipar uma campanha pelo voto útil que miraria os eleitores de Tabata Amaral,que aparece com 8% dos votos,segundo a Quaest.
Ontem,no entanto,depois de o Datafolha confirmar os números dos trackings encomendados pela equipe de marketing do psolista (ou seja,com Ricardo Nunes à frente,Pablo Marçal em terceiro e Boulos empatado numericamente com o prefeito),a relativa calma voltou ao sempre tenso ambiente de campanha.
Ali havia a expectativa dessa queda de Marçal,seja pelo bombardeio de revelações destinados ao ex-coach nos últimos dez dias,seja porque pesquisas qualitativas também encomendadas pela campanha mostram que uma parte expressiva dos paulistanos,sobretudo os de classe média baixa e os mais pobres rejeitam projetos excêntricos,como por exemplo, a proposta de construir o prédio mais alto do mundo em São Paulo,com 1 quilômetro de altura. As pessoas dessa faixa de renda sentem-se inseguras com ideias estrambóticas. Preferem o arroz com feijão,que lhes dá mais segurança.
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