Sob o mote "Parar o empobrecimento: aumentar salários e pensões,valorizar carreiras,reforçar os serviços públicos",a manifestação nacional foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e abrange a administração central,regional e local.
O protesto terá início pelas 15h00 horas na Praça do Marquês de Pombal,em Lisboa,seguindo depois para a Assembleia da República.
A par da manifestação foram emitidos pré-avisos de greve "durante todo o dia",de modo a "permitir a deslocação de trabalhadores à manifestação",indicou o coordenador da Frente Comum,em declarações à agência Lusa.
À Lusa,Sebastião Santana disse esperar "milhares de trabalhadores" na manifestação e antecipa que a educação,a saúde e os serviços de atendimento ao público,nomeadamente os serviços da Segurança Social e das finanças serão os mais afetados.
No caderno reivindicativo,a Frente Comum exige aumentos salariais de,pelo menos,15%,com um mínimo de 150 euros por trabalhador,a partir de janeiro de 2025.
Além disso,a Frente Comum,afeta à CGTP,exige também um aumento intercalar das remunerações,com o intuito de "repor o poder de compra perdido",e quer que o subsídio de alimentação seja aumentado para 10,50 euros,segundo o texto final da proposta reivindicativa para 2025,aprovado no final de setembro.
A proposta da Frente Comum prevê um aumento do salário mínimo na administração pública para 1.000 euros,a partir de janeiro.
Esta proposta de atualização salarial da Frente Comum é superior ao valor que o Governo propôs aos sindicatos da Administração Pública,que pressupõe que a base remuneratória da administração pública suba para 875 euros em 2025.
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