Pedágio free flow na na SP-033 — Foto: Divulgação/CCR RioSP
GERADO EM: 28/11/2024 - 22:05
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A Ecorodovias venceu ontem o leilão para administrar os 92 quilômetros do projeto Nova Raposo pelos próximos 30 anos. Depois de concluídas as obras previstas no edital,que devem começar em 2028,haverá 13 pedágios eletrônicos,em formato free flow (sem cabines) nos trechos concedidos,sendo cinco na rodovia Raposo Tavares,cinco na Castelo Branco e três na Nelson Tranchesi.
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Atualmente,há apenas três pedágios nesses trechos,todos localizados na Castelo Branco. No modelo free flow,o pagamento é realizado de forma eletrônica por meio de pórticos (torres) instalados nas rodovias,sem que o motorista precise parar. O valor é cobrado automaticamente por meio de sensores e câmeras que detectam os veículos e conseguem ler as placas.
Segundo o secretário estadual de Parcerias e Investimentos,Rafael Benini,o formato de free flow permite fazer uma cobrança mais justa,já que o motorista paga de acordo com a quilometragem percorrida,e não um valor fixo.
O trecho da rodovia Raposo Tavares que será leiloado na B3 — Foto: O Globo
— Eu consigo fazer a cobrança mais justa possível,que é cobrar exatamente quantos quilômetros as pessoas andaram. Pelo estado inteiro as pessoas vão ser cobradas pelo quanto elas rodam,(pagando) o mesmo preço por quilômetro rodado. É a maior justiça tarifária que a gente pode fazer — disse ele após o certame
Segundo Benini,não haverá cobrança na via entre Cotia e a capital paulista.
A Ecorodovias ofereceu R$ 2,19 bilhões como outorga,valor bem acima do mínimo estabelecido pelo governo de São Paulo,de R$ 4,6 milhões. O contrato abrange as rodovias Raposo Tavares (SP-270),Castelo Branco (SP-280) e Coronel PM Nelson Tranchesi (SP-029),além de um trecho que conecta os municípios de Cotia e Embu das Artes.
Atualmente,os trechos da rodovia são operados por dois gestores: ViaOeste e DER-SP (Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo). O plano prevê uma série de investimentos,como duplicações de pistas,implantação de faixas adicionais e marginais,construção de 43 km de marginais,instalação de passarelas e criação de pontos de ônibus.
Segundo o contrato,a concessionária também deve arcar com até R$ 838,9 milhões relacionado às desapropriações. Caso esse valor seja mais de 10% superior ao inicialmente previsto,o adicional será dividido entre a empresa e o governo.
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