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Bruxelas refuta que controlo de fundos de coesão seja débil como diz TCE

Jul 9, 2024 News IDOPRESS

Em comunicado,o executivo comunitário disse que "tomou nota da avaliação feita pelo TCE".

"A Comissão [Europeia] providencia garantias razoáveis nos seus relatórios anuais em linha com os requerimentos legais para a maioria dos programas",sustentou o executivo de Ursula von der Leyen em reação ao relatório divulgado.

"Quando o nível de erro é significativo,a Comissão realiza controlos e correções plurianuais para reduzir a taxa de erro abaixo de 2% no momento do encerrar os programas,com base nos requisitos regulamentares para a aplicação de correções financeiras. Assim,a taxa de erro final comunicada para todos os programas de coesão está,aproximadamente,entre 1,2% e 1,3%",completou a Comissão.

Por isso,justificou Bruxelas,baseando-se no "seu próprio trabalho de auditoria",concluiu que "os sistemas de gestão e controlo funcionam bem para 93% dos 441 programas da política de coesão".

Num relatório hoje divulgado,o TCE concluiu que os controlos das despesas dos fundos de coesão por parte da Comissão Europeia e dos próprios Estados-membros "são fracos".

De acordo com o relatório,"continuam a existir grandes erros nas despesas da política de coesão,cujo objetivo é reduzir as diferenças sociais e económicas" nos países da União Europeia (UE).

Na ótica do TCE o sistema de controlo dos fundos de coesão,que entre 2014 e 2020 foram mais de um terço do orçamento da UE (409 mil milhões de euros),"são fracos".

"Por um lado,as autoridades dos Estados-membros podem detetar mais erros,e mesmo evitá-los. Por outro,a Comissão [Europeia] avalia por baixo a quantidade de erros nas despesas e não usa devidamente os meios que tem para encorajar os Estados-membros a melhorarem a sua gestão e os seus sistemas",afirma o TCE.

O tribunal considerou que,"desde há muito",a política de coesão é das principais áreas do bloco comunitário e também "a que tem mais erros",já que "não mede a fraude,a falta de eficiência ou o desperdício".

"É antes uma estimativa do dinheiro que não foi usado segundo as regras nacionais e da UE. Olhando para os períodos orçamentais de 2007-2013 e 2014-2020,vemos que na coesão este nível baixou de 6% para 4,8%,mas manteve-se sempre acima dos 2% definidos pelas regras,com um pico de 6,7% em 2022",acrescentou o Tribunal de Contas Europeu.

Citada num comunicado que acompanha o relatório,Helga Berger,responsável do TCE pelo documento,considerou que a Comissão Europeia e os 27 Estados-membros "têm de se esforçar mais para haver certezas de que as despesas cumprem as regras".

"O TCE conclui que a Comissão e os Estados-membros podem melhorar os seus controlos das despesas da coesão e alerta que o risco de ocorrerem erros continua a ser alto",sustentou o tribunal,salientando que "a sobreposição entre as verbas dos orçamentos plurianuais,por um lado,e os fundos de recuperação da UE relacionados com a covid-19,por outro,está a aumentar a pressão sobre alguns Estados-membros para garantirem que o dinheiro é gasto segundo as regras".

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