Em comunicado,o Metropolitano de Lisboa revelou que deu início,na passada semana,à entrega das frações localizadas na Travessa do Pasteleiro,que foram ocupadas durante 16 meses para trabalhos de reforço estrutural.
De acordo com a empresa de transporte ferroviário,as obras decorreram num conjunto de frações da Travessa do Pasteleiro n.º 26 a 34 e n.º 38 a 44,bem como o logradouro acessível pela Av. D. Carlos I,nº 85,para execução de trabalhos de reforço estrutural daquele edificado,sendo que os custos destas intervenções foram suportados pelo Metropolitano de Lisboa,nos termos do Código das Expropriações.
Segundo o Metropolitano,a maioria destes edifícios "dispunha de estruturas e fundações precárias ou inexistentes",tendo as obras criado "elementos estruturais novos nos edifícios,melhorando a segurança de pessoas e bens,conferindo maior estabilidade à encosta onde se localizam aqueles imóveis".
Durante o processo,a empresa refere ter indemnizado os senhorios,residentes e proprietários de acordo com o que está previsto na lei,mediante o valor apurado por um perito avaliador independente da lista do Ministério da Justiça,com o acordo dos interessados,tendo as indemnizações totalizado o valor global de 1.8 milhões de euros.
A nova estação de Santos foi construída no âmbito da expansão da Linha Amarela,integrada na futura Linha Circular do metro.
Prevista inaugurar no segundo semestre de 2025,a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré,numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações (Estrela e Santos),unindo as atuais linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.
O metropolitano opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas),Verde (Telheiras-Cais do Sodré),Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
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