Fórum de Gilmar Mendes em Lisboa deixa de ser jurídico

Ministro Gilmar Mendes durante entrevista em Lisboa em 2023 — Foto: Victor Carbalho/Lide/Divulgação

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GERADO EM: 21/06/2024 - 00:01

Fórum de Gilmar Mendes em Lisboa: Ampliação de debates

O Fórum de Gilmar Mendes em Lisboa deixou de ser jurídico e ampliou suas discussões para temas transversais. Com mais de 1,7 mil inscritos,o evento conta com a presença de políticos dos três poderes do Brasil e Portugal,com debates sobre questões essenciais no contexto atual. A viagem dos políticos brasileiros a Lisboa gera debate sobre quem paga os custos das viagens e estadias,com sessões no STF antecipadas para que os ministros possam participar.

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O fórum organizado pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes em Lisboa na próxima semana deixou de ser jurídico. A palavra que deu nome às últimas 11 edições do evento foi cortada.

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O agora Fórum Lisboa,conhecido informalmente em Brasília como “Gilmarpalooza”,ganhou ares de mais um grande evento de três dias no verão da capital de Portugal e por isso cortou o jurídico.

“A mudança para Fórum de Lisboa reflete a ampliação do nosso escopo de discussões para incluir temas transversais,como transformações jurídicas,políticas,econômicas,socioambientais e digitais”,respondeu ao Portugal Giro o IDP,faculdade de Direito criada por Mendes:

“Com isso,não debatemos mais somente assuntos jurídicos no Fórum,mas abordamos uma variedade de questões essenciais no contexto atual de recuo da globalização e novas fronteiras”,completou o IDP,que é dirigido por Francisco Mendes,filho do decano do STF.

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Mais de 1,7 mil pessoas estão inscritas para os três dias (26/27/28) do evento que convidou ministros do STF,do governo,prefeitos,governadores e parlamentares brasileiros e portugueses.

A viagem dos políticos brasileiros a Lisboa começa antes. Na segunda-feira estreia o Fórum de Integração Brasil Europa (FIBE) com uma programação de dois dias com ministros do governo,deputados,senadores e o próprio Gilmar Mendes.

Os eventos acontecem em Lisboa em meio ao debate sobre quem paga os custos das viagens e estadias.

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Sessões no STF foram antecipadas para que os ministros pudessem viajar. As férias serão em seguida,durante o recesso de julho.

A Câmara dos Deputados e o Senado entraram em recesso extraoficial para que os parlamentares possam participar do evento em Lisboa e das festas de São João no Brasil.