O dirigente da entidade,que agrupa associações e organizações e tem como missão a promoção dos vinhos portugueses,deu conta dos objetivos do plano estratégico 2024-2030,com enfoque no preço médio para as exportações,de 3,19 euros por litro,a que corresponderão vendas para o exterior de 1,2 mil milhões de euros daqui a seis anos.
"Conseguimos crescer em preço médio e esse é o nosso principal objetivo",destacou. "É preciso um preço médio para garantir sustentabilidade económica para o setor,numa altura em que nós já estamos a exportar quase metade daquilo que produzimos",referiu.
A ViniPortugal está também a concentrar o número de mercados em que atua,explicou Frederico Falcão. "Anteriormente tínhamos 21 mercados. Reduzimos para 14,portanto o objetivo é conseguir ter mais visibilidade,mais massa crítica naqueles que são os mercados prioritários estratégicos",explicou.
O responsável explicou que a entidade divide os 14 mercados em termos de investimento,em 3 grupos: "mercados com conhecimento elevado,mercados intermédios e outros de baixo investimento".
"O nosso objetivo nestes 14 mercados é adaptar a estratégia a cada um dos mercados,à tipologia de compra,a nossa presença no mercado e trabalhar "da forma mais eficiente" para valorizar os vinhos e subir em termos de vendas.
Para esta estratégia,a ViniPortugal conta com 8,4 milhões de euros por ano,segundo o presidente.
O plano estratégico da ViniPortugal conta com medidas como a promoção dos vinhos portugueses junto da comunidade portuguesa no estrangeiro,capitalização do enoturismo,aumento da notoriedade,parcerias entre os vinhos portugueses e marcas portuguesas de renome,aumento da qualidade,envolvimento com 'chefs' e personalidades,entrada em mercados emergentes,entre outras.
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