A Câmara de Energia Africana,entidade que organiza o evento e cuja vocação é apoiar os investimentos energéticos no continente,anunciou que o governo de Angola foi nomeado para o Prémio Reformador e Criador de Mudança do Ano,juntamente com os governos da África do Sul,República do Congo,Namíbia e Egito.
A Sonangol é candidata ao prémio Líder ESG (questões ambientais,sociais e de governação) do ano e a Galp concorre a Líder do Ano em Exploração e Produção,adianta a instituição em comunicado.
O Prémio Reformador e Criador de Mudança do Ano,um dos vários que serão atribuídos de 4 a 6 de novembro na Cidade do Cabo,"reconhece um governo ou uma entidade do setor público que tenha demonstrado uma liderança e um empenho notáveis na reforma do setor da energia em África",para além dos "esforços dos governos e das instituições públicas que lideraram a mudança,promovendo um ambiente propício ao crescimento energético,ao desenvolvimento económico e ao progresso social".
A petrolífera nacional angolana,a Sonangol,está nomeada juntamente com a TotalEnergies,a bp e a SLB,para o prémio Líder ESG do ano que premeia a utilização destes princípios no "desenvolvimento dos recursos naturais em África,reconhecendo os campeões que protegem e promovem as populações locais,assegurando simultaneamente operações justas e seguras".
Este prémio,acrescenta-se no texto difundido pela organização,"reconhece os feitos notáveis e a liderança na integração de princípios de sustentabilidade e práticas empresariais responsáveis no setor,destacando um compromisso com a gestão ambiental,a responsabilidade social e uma forte governação empresarial".
A petrolífera portuguesa Galp,juntamente com a Woodside Energy,a Eni e a ExxonMobil,está nomeada para o prémio de Líder do Ano em Exploração e Produção,num galardão cujo objetivo é reconhecer "a liderança e a inovação excecionais na exploração e produção a montante,distinguindo os responsáveis por novas produções e descobertas no setor da energia em África,com uma visão excecional e excelência operacional no desbloqueio do potencial de hidrocarbonetos do continente".
Os prémios,que serão atribuídos em novembro na Cidade do Cabo,durante a 'Semana Africana da Energia: Invest in African Energy',"celebram os inovadores,pioneiros e agentes de mudança que estão a moldar o futuro do setor energético de África",e são organizados pela Câmara Africana de Energia,uma entidade criada para promover o investimento energético em África.
Entre o conjunto de prémios que será atribuído neste encontro que reúne as principais figuras do setor energético africano está também a Transação do Ano,que nomeia,entre outros,a Etu Energias pela aquisição dos blocos 'offshore' da Galp Energia em Angola.
O título de Prestador de Serviços do Ano,Líder do Ano em Exploração e Produção,e o Prémio de Monetização do Gás fazem também parte do conjunto de distinções atribuídas anualmente.
De acordo com a organização,o continente africano deverá "mais do que duplicar a sua quota no mercado global de gás natural até 2050,quadruplicando simultaneamente a sua capacidade de energia renovável até 2030",para a qual muito contribuirá a produção esperada na província de Cabo Delgado,em Moçambique,mais para o final desta década.
© Reportagem diária do entretenimento brasileiro