O crude do Mar do Norte,de referência na Europa,encerrou as transações no Intercontinental Exchange a cotar 69,19 dólares,menos 2,65 do que os 71,84 com que terminou na segunda-feira.
Os investidores estão a antecipar um excesso de oferta perante uma travagem na procura,dadas estatísticas económicas sobre as economias dos EUA e da China piores do que antecipado.
Para mais,a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu hoje em baixa,pelo segundo mês consecutivo,a sua previsão de crescimento da procura mundial de petróleo em 2024 e 2025,o que puxou ainda mais baixo os preços que já estavam em mínimos anuais.
No seu relatório mensal,a OPEP estima agora que o consumo mundial diário seja de 104,24 milhões de barris em 2024 e 105,99 milhões em 2025.
Perante a forte tendência de baixa das cotações,a OPEP e os seus aliados,como a Federação Russa,juntos no designado OPEP+,decidiram na quinta-feira adiar até ao início de dezembro o aumento da produção que tinham agendado para outubro,depois do corte da produção que têm em vigor desde 2022.
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