Em comunicado hoje divulgado,Mais Sindicato,SBN e SBC disseram que "o comportamento do BCP no processo de revisão salarial para 2024 tem sido absolutamente inaceitável" e que age "entre mentiras e má-fé".
Os três sindicatos dizem que "enquanto na reunião de conciliação com os Sindicatos da UGT [o BCP] alega só poder apresentar nova proposta salarial no final de setembro",ao mesmo tempo,acordou "aumento com outro sindicato".
Na quarta-feira foi conhecido que o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o BCP acordaram aumentos salariais de 3%,com efeitos retroativos a 01 de janeiro deste ano.
Para os sindicatos afetos à UGT,o BCP devia ter outro comportamento depois de,no passado recente,os trabalhadores terem sido compreensivos quando o banco passou por momentos críticos,"por más decisões da administração",período em que houve saídas de pessoal e cortes salariais.
Na mesa negocial com os sindicatos da UGT,disseram,o BCP só apresentou uma proposta de atualização salarial de 2,25% e que nunca fez uma proposta de 3%.
"Face a este comportamento doloso para os associados destes sindicatos,MAIS,SBN e SBC solicitaram à DGERT [Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho] que convoque de imediato uma reunião para o BCP prestar os devidos esclarecimentos e,comprovando-se,como é evidente,a postura de má-fé,obrigue o banco a negociar",lê-se no comunicado.
Os sindicatos dos bancários afetos à UGT têm insistido em aumentos salariais superiores a 3%,justificando com o aumento do custo de vida e os elevados lucros apresentados pela banca.
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