De acordo com dados divulgados pelo Banco Central do Brasil,o défice público consolidado do país sul-americano,que engloba o Governo Central,estados,municípios e empresas estatais,acumulou em 12 meses 245,6 mil milhões de reais (39,8 mil milhões de euros),equivalente a 2,15% do Produto Interno Bruto e 0,11 ponto percentual inferior ao défice acumulado nos 12 meses até agosto.
No Governo Central,governos regionais e empresas estatais os défices foram,respectivamnete,de 4 mil milhões de reais (650 milhões de euros),3,2 mil milhões de reais (520 milhões de euros) e 192 milhões (31,2 milhões de euros).
A dívida bruta do país,o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - o sistema de reformas -,governos estaduais e municipais atingiu 78,3% do PIB,com uma queda de 0,2 ponto percentual do PIB face ao mês anterior.
O Banco Central brasileiro atribuiu esta redução à variação do PIB nominal,à valorização cambial e à evolução dos juros.
O desequilíbrio nas contas públicas preocupa o mercado financeiro e tem levado a pressão ao Governo brasileiro,que discute há várias semanas opções de corte de despesas,embora nada tenha ainda sido anunciado a esse respeito.
Em setembro passado,o Governo brasileiro elevou a previsão de crescimento económico para este ano de 2,5% para 3,2%.
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