"Acho que é uma discussão que não devemos cair na tentação de fazê-la sem ser articuladamente,transversalmente,internacionalmente,sinceramente,porque senão vamos ficar só com os custos da mesma e o que vai acontecer é que as empresas vão fugir,se não for bem calibrada a medida e se não for alinhada",defendeu Pedro Reis,que está a ser ouvido no parlamento,no âmbito da discussão,na especialidade,da proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
Em resposta a questões da deputada Isabel Mendes Lopes,do Livre,o ministro defendeu também "alguma plasticidade" relativamente a este tema,apontando que há setores que não veem vantagens na redução do número de dias semanais de trabalho.
"A indústria diz-me que vê desvantagens na semana de quatro dias,o comércio diz-me que vê desvantagens na semana de quatro dias,se calhar há certas fileiras dos serviços que não veem [vantagens]",vincou o governante.
Já questionado pela deputada Joana Mortágua,do BE,sobre o fim do regime de manifestações de interesse,que possibilitava a qualquer cidadão estrangeiro permanecer em território nacional,e se vai ou não prejudicar a dimensão das obras públicas e paralisar alguns setores da economia,o secretário de Estado da Economia,João Rui Ferreira,disse que o Governo não antecipa "que haja impactos de paragem em nenhuma das atividades do tecido empresarial e económico".
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